Desde criança sempre fui fascinada por estes tijolinhos vazados. Originalmente foi criado em concreto pelo português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernesto August Boeckmann e o brasileiro Antônio de Góisna na cidade de Recife com o intuito de amenizar as condições climáticas do interior das residências, sem impedir a passagem de ar. O nome corresponde as iniciais dos sobrenomes dos seus criadores.
A ideia simples e barata, se popularizou nos anos de 1940 e 1950 e o elemento foi muito utilizado nas construções dos edifícios públicos do plano piloto. Não tem como visitar Brasilia e não observar estas maravilhas do concreto brasileiro!
Hoje em dia estes elementos voltaram com tudo. É tendência! Casas super modernas e arquitetos conceituados estão adotando o elemento não só com funcionalidade climática mas também como estética. As peças foram repaginadas e ganharam um desenho mais moderno. Podem ser fabricados em concreto e cerâmica, existem ainda versões menos populares em ferro e vidro. Os cobogós fabricados em concreto podem ser encontrado facilmente por pequenos fabricantes, são mais indicados para substituir os tijolos e complementar a alvenaria.
Já os de cerâmica podem ser esmaltados ou não, estes deixam o ambiente com um toque mais rústico e podem ser utilizados em ambientes internos ou externos, depende do objetivo do projeto. Em cerâmica esmaltada eles tem um custo um pouco mais elevado, são mais sofisticados e por isso são mais empregados em ambientes menores e geralmente em divisórias internas.
Os painéis de cobogó além de demarcar os espaços de forma leve, mantem a integração entre os ambientes. Quando usados em divisórias internas, eles filtram e impedem a radiação direta dos raios solares dentro do ambiente. Os desenhos são bem variados e geralmente seguem um formato geométrico. O uso varia de acordo com o estilo e a personalidade do projeto.
Cobogó em concreto
Cobogó em cerâmica
Cobogó em cerâmica esmaltada
